A cada um a sua matriz. Mas na prisão?
Uma escritora declarou que era contra o aborto por razões uterinas. Aqui está um tipo de razões inegociáveis, das quais, para minha infelicidade, me sinto irremediavelmente excluído. A razões deste tipo só o especialista deve ter acesso. Mas a questão a que a escritora devia ter respondido, se queria contribuir para o debate, era: quais as uterinas razões que a levam a defender, para outras mulheres, a prisão.
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