Esta noite no Tenebrae
Drogas, alcool e gente em ajuste de contas. O Tenebrae menos disco e pessoas a quererem explicar coisas complicadas no meio de grande barulheira. Muita, muita gente. Ao sair, cerrado nevoeiro londrino sobre Lisboa. A minha família ainda não voltou para casa. Já dormi duas, três horas e conto voltar a dormir. Foi tudo conversas privadas. A J. que se queixa imenso(e com toda a razão) do H. O Afonso, um rapaz que o K. trouxe ao nosso circuito, que fez Física em Eton, vai para o Líbano, depois de se converter ao islamismo, para a namorada poder passar a noite com ele. Estive algum tempo entalada entre a zona das curadoras (não acho a palavra agressiva) e a dos arquitectos. Elas continuam a imitar os curadores e olhavam-me com dureza. Eles, etno chique e sempre com aquele ar de capela onde se chateiam mortalmente. Os cineastas bocejavam, deixando cair as peles macilentas e bebendo muito. Vi uma mulher com ar de...que tinha estampada no rosto a dor que lhe causavam os sapatos modelo santo ofício e a incompreensão perante aquela loucura colectiva. Etc. A minha família continua na rua.
(rosaarosa por sms)
(rosaarosa por sms)
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