A morte de Saddam e a morte, a morte.
José Pacheco Pereira falhou hoje (ontem), no Público, uma crónica inesquecível. O tema era a morte de Saddam, e o começo, uma poderosa evocação da humanidade do ditador perante a morte, prometia tudo. Mas o formato da crónica, as obrigações políticas de que se julga investido, o lugar de onde pensa ter de falar, acabaram por empurrá-lo para o terreno da política vulgar. Acabou a desculpar os americanos, esses gigantes pueris cujas asneiras imperiais têm sempre o condão de serem ungidas pela democracia.
(Andrés Serrano)
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