Fernando Assis Pacheco
Como tem sido anunciado (crónicas de Pedro Mexia e Jacinto Lucas Pires no DN, p.ex.), intervenção de Osvaldo Silvestre no interessante Escaparate que o TAGV apresenta agora mensalmente, foi reeditada A Musa Irregular de Francisco Assis Pacheco. A primeira edição foi da Hiena, em 1991, numa colecção que se chamava Ideias e Atitudes. Houve uma segunda edição da ASA e a actual insere-se na Obra Completa que Abel Barros Baptista tem vindo a dirigir para a Assírio . A Musa Irregular é uma colecção de poemas com selecção do próprio Assis Pacheco segundo critérios que ele explicita numa Nota de encerramento. Reune poemas de Cuidar dos Vivos, pequenas edições ou plaquetes que o poeta oferecia aos amigos, e um "lote de salvados".
Fica o poema 9 de Memórias do Contencioso
não pude amar mais nada
não pude amar mais ninguém
e mesmo que te minta
é o contrário disso
e mesmo que te minta
é a verdade seca
posta ali ás avessas;
não pude amar mais claro
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