O pais a onze de fevereiro
O sol desponta atrás dos montes. Ninguém vê televisão. A mulher do primo Horacio toma um cafezinho com o cliente. Nós escrevemos nos blogs. Os miúdos atravessam a ponte nova em correria. Um poeta deixou escrito que tudo isto não é nada na saca do mundo, não é senão um pó que nem se palpa na peneira do mundo. De cada vez que ela escreve alegram-se as praias.O Bonirre fotografa incansavelmente. A Rosa vem das termas como nova. Os fiéis desconfiam da sabedoria dos padres nestes assuntos. A miúda foi encontrada a tempo. Do bolor é que se extrai a medicina. Ainda vou a tempo de apanhar aquelas flores brancas e amarelas que se chamam lírios. E junquilhos.
(Pipilotti Rist)
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