Vasco Pulido Valente e o regresso do infante
Vasco Pulido Valente, na sua crónica de hoje (Público), anuncia o regresso de Paulo Portas à política ( de onde nunca saiu). Portas viria “para unir ou dominar a direita”. VPV dá-lhe dois conselhos cosméticos- não tente moralizar e esqueça-se do patriotismo- e depois parece acreditar em três coisas improváveis: que Paulo Portas é capaz de ter um programa para Portugal, que é preciso mais um programa que “desregule, privatize e acabe com o desperdício do centrão” , que talvez isso “nos tire desta vil tristeza”. Não sei se me alegre se entristeça. Se Paulo Portas, o fragateiro empertigado, que transpira falsidade e que, no activo, deu sempre a ideia de querer unir o país das feiras às sacristias, é a esperança da direita, isso devia ser um motivo contentamento para a esquerda que há. Já outra questão é se um motivo de contentamento para a esquerda que há, chega para me alegrar. Já sobre a vil tristeza estamos de acordo. As esperanças de VPV são a sua melhor ilustração.
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