Qualquer Israel. Nenhum Israel.
Excelente o artigo de Alexandra Lucas Coelho, no ipsilão, sobre Amos Oz, a propósito da publicação de Uma história de amor e de trevas. Onde se cruzam duas histórias. A do escritor e da sua família, no estado de Israel, e a da tradutora, Lúcia Mucznick, em Lisboa. Numa entrevista que acompanha a reportagem, Amos Oz, questionado por ALC acerca das possibilidades de paz na região respondeu:
“A liderança palestiniana não está disposta a negociar com qualquer Israel, de direita ou de esquerda. Não está disposta a reconhecer qualquer Israel.”
Se a entrevista, como penso, decorreu em inglês, Amos Oz terá dito:
"The palestinian leadership is not available for negotiations with any Israel, right wing or left wing. It is not eager to recognize any Israel.”
A tradução que me parece mais correcta é: “ A liderança palestiniana não reconhece Israel, seja ele de direita ou de esquerda. Não está disposta a reconhecer a existência de Israel.”
Esta pequena diferença não é qualquer diferença. É toda a diferença.
Etiquetas: literatura
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