दे एस्कुएर्दा ए पोर Israel
O jornal Público distribuiu gratuitamente, nesta terça-feira, um pequeno livro de Amos Oz que reúne três conferências de 2002.
Contra o fanatismo é uma reflexão bem-humorada sobre os mecanismos que conduzem à postura fanática.
Digo que a semente do fanatismo cresce quando se adopta uma postura de superioridade moral que impede a obtenção de consensos- escreve Amos.
A essência do fanatismo reside no desejo de obrigar os outros a mudar- escreveu Amos.
Os conselhos de Amos Oz são simples: ter humor, imaginar o outro- ouvir o choro do bebé que sobreviveu à matança, ser uma península.
Nos textos seguintes, Amos Oz discute as condições para a paz. E lembra um facto fundamental que a esquerda europeia subestima ou ignora: os israelitas são um povo de refugiados, “um punhado de refugiados e sobreviventes meio histéricos”. Refugiados dos países árabes e islâmicos, refugiados da Europa, refugiados da África. A propósito conta que o seu pai saiu da Europa nos grandes progroms que anunciaram o Holocausto. Nessa altura, diz, as paredes da Europa tinham inscrições que diziam: Judeus, vão para a Palestina. Cinquenta anos depois o velho pai de Amos, sobrevivente, voltou às mesmas ruas, nas mesmas cidade, para ler, nas paredes, as inscrições da esquerda militante: Judeus, fora da Palestina!
Pode não ser assim. O Tiago e o Rui Bebiano deram espaço à declaração de Espanha, onde se defende uma outra política face a Israel.
Subscrevo.
Contra o fanatismo é uma reflexão bem-humorada sobre os mecanismos que conduzem à postura fanática.
Digo que a semente do fanatismo cresce quando se adopta uma postura de superioridade moral que impede a obtenção de consensos- escreve Amos.
A essência do fanatismo reside no desejo de obrigar os outros a mudar- escreveu Amos.
Os conselhos de Amos Oz são simples: ter humor, imaginar o outro- ouvir o choro do bebé que sobreviveu à matança, ser uma península.
Nos textos seguintes, Amos Oz discute as condições para a paz. E lembra um facto fundamental que a esquerda europeia subestima ou ignora: os israelitas são um povo de refugiados, “um punhado de refugiados e sobreviventes meio histéricos”. Refugiados dos países árabes e islâmicos, refugiados da Europa, refugiados da África. A propósito conta que o seu pai saiu da Europa nos grandes progroms que anunciaram o Holocausto. Nessa altura, diz, as paredes da Europa tinham inscrições que diziam: Judeus, vão para a Palestina. Cinquenta anos depois o velho pai de Amos, sobrevivente, voltou às mesmas ruas, nas mesmas cidade, para ler, nas paredes, as inscrições da esquerda militante: Judeus, fora da Palestina!
Pode não ser assim. O Tiago e o Rui Bebiano deram espaço à declaração de Espanha, onde se defende uma outra política face a Israel.
Subscrevo.
Etiquetas: Israel
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