O revisionista Daniel
Daniel Oliveira prescreve um anti depressivo a Vasco Pulido Valente. Eu entendo as causas da depressão de VPV e não me parece que O Daniel esteja suficientemente preparado para as curar, isto é, conheça os fármacos, a semi vida, as interacções, os efeitos indesejáveis e as precauções de utilização. Quando vejo um eufórico a diagnosticar a melancolia, suspeito. Quando o vejo a querer medicar, arrepio-me.
Mas o cerne da questão, o motivo principalmente determinante, como diria o Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, é a linha programática do Bloco de Esquerda, que VPV, pelos vistos, acha que já “não é revolucionária e marxista” o que pôs o bom do Daniel em alvoroço. A questão, como se vê, é daquelas que me põe, e à Violeta, a revirar os olhos de excitação. Mas acontece que, depois da Fluoxetina, na extensa linha de argumentação, o Daniel afirma:
O melhor partido que consigo imaginar teria o meu nome como primeiro e único militante.
Está-se a ver. Não sei se o Daniel ainda é suficientemente revolucionário. Marxista é que ele já não é.
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