23 dezembro 2007

Os gémeos polacos


Os gémeos polacos, um na Presidência da coisa, outro nos negócios internos, foram a sensação do ano. Barroso fez esquecer o primeiro-ministro que fugiu e nos deixou, quando a tanga ainda estava mal coberta, à guarda de Lopes, nesses tempos de alegre estouvamento, quando os blogs estavam em flor e parecia que esquerda havia ainda. Quem se lembra do quarteto imperial dos Azores, meia hora antes de o bobo americano carregar no botão da guerra. Sócrates é um vencedor, o mais gémeo dos dois, o mais polaco. Sócrates é o mentor de Sarkozy. Explicou-lhe as medidas para acabar com o estado-providência e como, para épater os intelectuais da esquerda, funciona melhor uma namorada de plástico que um Kourchner em fim-de-carreira. Isto está a ser porreiro, pá.

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