Cavaco Nada (três)
Parece que uns miúdos atiraram ovos a um secretário de Estado que visitava a Escola deles. Ou segundo a Teoria geral dos agitadores, recuperada pelos socialistas no poder, de uns agitadores que nem eram daquela Escola e vieram propositadamente atirar ovos. Atirar ovos é um direito democrático, como patear, escrever e assinar este texto, não apertar a mão do Paulo Portas nas feiras, recusar o Magalhães. Atirar ovos a um secretário de Estado é um acto de legítima defesa, quando esse secretário de Estado nos trucida se não estivermos de acordo com o seu projecto de modernização social. Atirar ovos é uma porcaria e um desperdício, eu prefiro escrever estes posts. Mas é um acontecimento menor, este de uns agitadores que atiram ovos a uns secretários de Estado de quem ninguém recordará os nomes. Nada, comparado com o assalto de um conselheiro de Estado a um Banco, ou o encerramento de um Parlamento. Cavaco veio logo pedir respeito. Para si e para o Governo. Afinal o homem fala. De quê? De ovos podres e de respeito.
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