09 novembro 2008

Cavaco Nada (um)



Dias Loureiro foi responsável pelo BPN durante o período em que se registou "um conjunto vasto de operações clandestinas que não estavam registadas em nenhuma entidade do grupo" envolvendo "centenas de milhões de euros". É membro do Conselho de Estado, por nomeação directa de Cavaco. A última aparição pública de Manuel Dias Loureiro foi há três meses, na apresentação da hagiografia do Menino de Ouro do PS.

«O ex-ministro e ex-secretário-geral do PSD, Dias Loureiro, discursou durante a sessão de apresentação e revelou que a afectividade do actual primeiro-ministro foi a característica que mais o «emocionou» na leitura do livro «Sócrates - o menino de ouro do PS». «O lado dos afectos foi dos que mais me emocionou, o seu amor pela sua terra. Estão em Vilar de Maçado os valores que o amarram à vida. Há duas coisas que não podemos escolher: os nossos pais e a terra onde nascemos. Temos a obrigação de respeitar essa herança, amá-la e transmiti-la», afirmou. Entre elogios de «enorme generosidade», «sensatez», «prudência», «coragem» e «capacidade de liderança», Dias Loureiro classificou Sócrates como um «homem trabalhador» e um «homem de detalhes»: «Só quem está atento aos detalhes pode fazer grandes coisas. Essa é uma característica dos grandes homens».

São estes detalhes que, na opinião de Saldanha Sanches, hão-de sempre deixar impunes os Manéis. Entretanto há quem pense (googlar SIRESP) que a nacionalização do Banco de Daniel Sanches, Catroga, Machete, Cadilhe, Oliveira e Costa também tem como objectivo branquear a operação SIRESP (cerca de 500 milhões de euros entregues por Sanches e Bagão Félix à SLN, já no período de gestão do governo de Lopes- aqueles dias frenéticos em que o serviço público se torna urgente- que ,com algumas peripécias António Costa acabaria por ratificar e o MP investigar e...arquivar)

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