Novas aventuras do anão suicida
Juan Muñoz, Sara com vestido azul
A lâmina abrindo a cara, no espelho. O beta-bloqueante. O peixe, a árvore que é como ele, um ser de raízes mutiladas. Os passeios onde se amontoa a merda dos cães, empilhada como um enfeite de natal, agora sem crianças, sem adolescentes e como sempre, sem velhos. A geada. O cão castrado a rebentar pela bexiga, no apartamento do artista em férias, adormecido contra o dedo da mulher em riste. O sangue nas veias que não devia coagular. A mulher que não come, que não chega. Já ninguém segura o anão suicida.
Etiquetas: Natal
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