A Conservação da Natureza e os Homens Maus
O Presidente do Instituto de Conservação da Natureza (ICN) que viabilizou a aprovação do Freeport, saíu do ICN, trabalhou para o senhor Manuel Pedro, um dos arguidos da Negra Urdidura e depois voltou ao serviço público. Soube-se pela investigação jornalística (Expresso deste fim-de-semana). Tudo legal para a doce PJ e a inefável magistratura. Tudo desprezível para os Santos Silvas e os acólitos. Tudo obra de manipulação e parte de um jogo eleitoral sem regras, para os agnósticos da vida pública em que quase todos nos tornámos.
O tio do sobrinho de Júlio Monteiro posou para os media acompanhado de uma advogada com o cadáver de um animal ao pescoço, e o sorriso confiante dos que sabem que estão do lado certo da justiça, do lado do Bentley.
Quando se levanta a tampa do Freeport, da SLN, do BPN, do BPP, do BCP o cheiro é nauseabundo. Nada que não se esperasse. Mas, tal como nós, quando o socialismo real causou em todos os lados os mesmos efeitos, pensámos que o mal estava nos homens maus e também no socialismo real, uma exigência de rigor devia levar os simpatizantes do capitalismo a admitir que o mau cheiro da panela destapada não vem só dos maus intérpretes da economia de mercado.
Etiquetas: Fripor, The singer not the song
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