12 fevereiro 2009

Fripor das Rosas

O grande escândalo do Fripor não é que possa haver corruptos e corruptores. É que num tempo em que a extinção das espécies e do ambiente está exuberantemente documentada, um pedaço da área protegida seja entregue a uma exploração comercial, mais um cogumelo do consumo sem qualidade.
No declínio do grande escândalo abateram-se ontem, em poucas horas, centenas de sobreiros, a espécie protegida que simboliza o enriquecimento do senhor Amorim e a imagem de marca do paísito. Que isso tenha sido feito, em tempo de crise, para a construção de mais um megaempreendimento das putativas classes médias em ascensão, é igualmente motivo de espanto. Os responsáveis actuais pelo ambiente, os políticos entretidos com o BPN e correlativos, os partidos e as associações cidadãs não conseguem suster o abate. A luta continua e a vitória é certa.

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