Francisco, foste adoptado
Alguns jornais são como a TV Rural ou a SIC Notícias.Têm uns avençados, uma espécie de raparigas de escort, a quem recorrem sempre que é preciso comentar um facto, ou um pseudo-facto ou um facto-a-ser.Era o Moita Flores antes do justo reconhecimento do povo escalabitano e o super psico-Sá, aquele rapaz marado pelas guerras antes de ser respeitável e o super-psico-Sá,o Rui Santos e o super-psico Sá, o super-psico Sá. Ontem, num balcão de Estarreja onde jazia um exemplar do JN, dei conta que o super psico-Sá entretinha uma entrevista que enchia a última página do jornal. Sem o benefício da voz encantatória, o super-psico Sá discorria sobre a gripe, os medos, as crianças e outros temas que, para quem está atento, eram os bitaites que as jornalistas pediam ao escort para o fim-de-semana. O super -psico Sá tem visão e preocupações de originalidade. Como o lugar de Mãe está ocupado, de quem é que o super-psico Sá se foi lembrar para aplacar os medos das criancinhas, que como se sabe são os medos de todos nós? De ti, Francisco George, director geral de Saúde, assim por extenso, a acabar a crónica e depois de adjectivos simples mas sinceros, merecidos e enlevados.Com o decaimento do Cavaco temos finalmente, pela mão do super-psico Sá, o Pai que esperávamos,e logo havias de nos calhar tu, Francisco.
Etiquetas: As aventuras de Super-Psico-Sá
2 Comentários:
...isso não é um pai, é padrasto. Magnífico texto.
O 'delicoso' E.Sá é uma realíssima seca; enjoativo, inócuo; mas um espertalhão no que toca a vender a mercadoria a retalho.
Já o seu Francisco é de meter medo ao susto e o papel de anti-viral pediátrico assenta-lhe pouco bem.
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