Até ao Mundial sisudo e grave
No último dia, perseguido pela mosca Albertina, o homem lá promulgou a lei. Volto a dizer: uma lei que permitiu acabar com uma discriminação, que tornou alguns mais felizes e não prejudicou ninguém. Os casados a sério, os das famílias verdadeiras, podem continuar a sê-lo. Sem saber, amanhã acordarão mais livres. Porque o fim de uma indignidade liberta mesmo os que se lhe opõem.
Mas não é disto que eu queria falar. Parece que não tenho o direito de me alegrar com o facto da nossa ordem jurídica passar a reconhecer este direito fundamental. Os fariseus já decretaram que o mood oficial, pelo menos até ao Campeonato do Mundo, é o sisudo tristonho deprimido. Assim como o Cavaco hoje e o António José Teixeiralogo a seguir. Os fariseus andaram na festa a semana toda, com o Benfica e Sua Santidade. E agora veio-lhes a crise, o desemprego e o endividamento. Perderam. Mas decretaram luto nacional para compensar.
Etiquetas: Cavaco
3 Comentários:
Um post fantástico onde destaco a imagem que é absolutamente divinal!
Parabéns
M
Luís, há muito que aprecio o que escreves e gosto muito de ti, isto é, da personalidade que rescende dos teus textos.
Gostava que pensasses que pluralismo e tolerância é que muitos de nós, sem fariseísmo, simplesmente discordemos da lei.
Abraço
os fariseus caro Luís discordam da lei porque legitima o que devia ser feito às escondidas hoje como no tempo da velha senhora... ai que saudades do senhor Oliveira... cambada de paneleiros!
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