15 junho 2010

5 noites, um pesadelo


littlewhitehead



Esta gente assusta. Está para lá do debate. Não se dirigem à razão mas ao cérebro profundo, combatente e tribal. São de uma falsa radicalidade. Porque no fundo do seu pensamento estão as ideias simples e perigosas que levaram à guerra e ao sacrifício. A desconsideração do Outro, a ideia de que há vidas mais estimáveis e mais valiosas, que os fins justificam os meios, que a violência é parteira de uma história cujo sentido lhes foi revelado. Não há debate político no meio da algazarra. Nem eles querem nenhum debate. Querem amedrontar, inibir os medrosos, excitar os exaltados anónimos que inundam os comentários dos blogs e devem constituir os exércitos de reserva dos psis em tempo de paz e o recrutamento natural das falanges em tempo de guerra. São uma doença contagiosa que tem uma única virtude: lembrar a natureza do Mal.

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7 Comentários:

Blogger Joana Lopes disse...

De acordo com tudo, Luís, excepto com o facto de lhes «dedicares» um post. É o que mais querem...

terça-feira, junho 15, 2010  
Blogger FNV disse...

Isso dos psis...pá...

quarta-feira, junho 16, 2010  
Blogger Joana Lopes disse...

Mudei de opinião, Luís: até vou dar realce ao teu post.

quarta-feira, junho 16, 2010  
Blogger Rui Curado Silva disse...

Total concordância Luís

quarta-feira, junho 16, 2010  
Blogger Unknown disse...

O Luís assusta. A sua figura de retórica preferida é a preterição. Também gosta de dar papas e bolos a alguns tolos. É uma doença contagiosa que tem uma única virtude: lembrar que não se derrota o real entre chapas do The Sartorialist.

quinta-feira, junho 17, 2010  
Blogger Luís disse...

Maria, a sua figura de retórica favorita é o anonimato.
Ora com alguém que se esconde, assusta e sente preterido é difícil conversar.
Joana e Rui, obrigado.
Filipe, desculpa a metáfora, que não é do meu agrado, mas foi o que saíu, sem originalidade.

sexta-feira, junho 18, 2010  
Blogger Unknown disse...

Não costuma ficar tão arreliado com aqueles que apenas dão o primeiro nome. Calma, uma caixa de comentários não se constrói só com afagos. É a vida.

sexta-feira, junho 18, 2010  

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