06 setembro 2009

MFL/ Louçã (1)


Conni Kelly


O debate de MFL com Louçã foi bom. Louçã esteve quase bem. A meio e no final cedeu à tentação de vencer o debate e essa voracidade não o favoreceu. Também não percebi a opção por ter tratado a senhora por Dra. Ferreira Leite. É discutível. Não está na nossa tradição elidir o nome próprio das mulheres e MFL marcou pontos ao tratá-lo por Francisco. MFL não conhece bem o programa do PSD nem isso é importante. MFL é a parte visível de um partido complexo, um conjunto de barões, autarcas, dirigentes desportivos, homens de mão dos diversos interesses e José Pacheco Pereira. Uma espécie de União Nacional da democracia e José Pacheco Pereira. MFL é melhor do que eles (exceptuando JPP) e por isso nos é apresentada assim, cabeça de um cartaz desgastado, tentativa de legitimar uma prática política com pouco crédito, táxi para a reconquista do poder. O programa não interessa muito. Num comentário do fim-de-semana António Pinto Ribeiro dizia, a propósito da Cultura, que bastava os partidos indicarem quem propunham para Ministro e qual a percentagem do orçamento atribuído. O que verdadeiramente está ali a ser apreciado, julgam os adjuntos e os assessores de campanha, é a imagem de ganhador. Mas os eleitores, quase todos, olham para o carácter. E MFL parece mais fiável que Sócrates.

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5 Comentários:

Anonymous António simplesmente disse...

A sério, Luís? Mais fiável ou de mais fiado?

domingo, setembro 06, 2009  
Anonymous fernando f disse...

Pois é, por mais voltas que se dê à coisa, só os dois últimos contam.

domingo, setembro 06, 2009  
Blogger Luís disse...

António simplesmente, fernando f, ainda hoje, se puder vos respondo. Embora, claro, a interrogação não seja a mesma.

segunda-feira, setembro 07, 2009  
Blogger di disse...

não posso deixar de dizer que, desta vez, concordo contigo.

quinta-feira, setembro 10, 2009  
Blogger Unknown disse...

Escusamos de andar aqui às voltas na blogosfera com panegíricos, insultos, encómios ou vitupérios. Além de ser redudante num caso e deselegante noutro, é inútil.
A vida das pessoas fala por si.

quinta-feira, setembro 10, 2009  

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