25 janeiro 2010

Tony Judt



Dr. Gica


Quando me interessei pelo gajo dos Doors ele já estava no Pére Lachaise, já o Ian Curtis se pendurara e o gajo dos Nirvana era só a Courtney Love inconsolável. Conheci Dora Hayes, a vocalista dos FinesHerbes no dia em que lhe diagnosticaram aquele cancro fatal. Quando lia Tony Judt - os textos luminosos sobre Camus, Kolakowsky, Koestler, Manes Sperbe, Primo Levi, o estado falhado dos belgas, a vitória negra da guerra dos seis dias- ele estava a ficar tetraplégico. Ontem na Pública a carta admirável em que, rigoroso, como se falasse da sua matéria de investigação, esse homem a quem devemos tanto do que sabemos sobre o século XX, nos deixa o seu rasto, com palavras seguras- um pó no sobrado até à porta escura.

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3 Comentários:

Blogger Ana Cristina Leonardo disse...

obrigada pelo link

terça-feira, janeiro 26, 2010  
Blogger FNV disse...

Big balls.

quarta-feira, janeiro 27, 2010  
Anonymous blue disse...

admirável carta.

quarta-feira, janeiro 27, 2010  

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