FMI (II)
Ao contrário do que o defuminado Vital Moreira acreditava, a crise não era uma invenção dos jornalistas desatentos à retoma e o FMI entrou em Portugal pela mão doridas do partido socialista. Fui ver as reacções dos socialistas de esquerda: era inevitável disse um, e os outros em seguida, em uníssono e depois do chefe. Vivam os direitos dos transexuais, disseram os coleguinhas do Jugular. Como se não fosse o dia em que os direitos dos transsexuais ao trabalho, à saúde, à educação, à reforma e à esperança na vida tivesse recebido grave ofensa na terra ( e algum consolo no céu).
Aí temos então as medidas terapêuticas. Sem que se tivesse feito o diagnóstico. Pelas mãos dos presumíveis patogénicos ou dos seus vectores ( inevitáveis). Sem prognóstico. Como se dissessem a um doente: - Não sabemos bem o que te provocou este mal-estar. Vais tomar os nossos medicamentos e adoecer ainda mais. Se cumprires as receitas, ao fim de um tempo indeterminado, talvez fiques como estás agora.
Sinto, no meu corpo, vestígios de uma substância proibida. Rui, se a cozinha dos teus pais ainda estiver preparada, eu arranjo a gasolina, tu as garrafas e a tua mãe que comece a preparar os pavios.
Etiquetas: ruas
10 Comentários:
eu encarrego-me de algumas entregas ao domicílio
Conte comigo, Luís. Estou na sua.
Abraço
msp
luís, não sei quem é o rui mas se a mãe dele não se importar eu também vou.
estou nessa.... conta comigo!
Curioso, também eu ontem mandei uma mensagem a dizer que ia passar à acção directa ... Perigosas coincidências!
Contem comigo, que sem acção directa, estes autoritários incompetentes irresponsáveis oportunistas e ladrões da coisa pública, vão acabar connosco e com o país.
" As classes médias pretendem ser a âncora social, todo aquele sentido do dever e responsabilidade. Mas os cabos estão a esticar. As qualificações profissionais não valem nada - um curso de humanidades é como um diploma de origami. Quanto à segurança é inexistente. Um computador qualquer nas finanças decide que as taxas de juro sobem um ponto e eu devo ao banco outro ano de trabalho árduo."
J.G.Ballard - Gente do Milénio
Presente e não irei pela calada da noite.
Bem às claras
vamos nisso
Rui
por aqui descobri mais ruis
mais mães
e
mais pavios
'bora lá|
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial