15 setembro 2010

Não te cales, Manuel



Sempre soubeste: a morte
Sempre sentiste: a morte.
As tabernas, fechadas, eram
apenas uma espécie de refrão.


Mas isso, terás de convir,
não desculpa o facto
de andares há vinte anos
a escrever o mesmo.

Faz como as tabernas: cala-te.


Tema sem variações
in A Nova Poesia Portuguesa, Manuel de Freitas

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3 Comentários:

Blogger Filipa Júlio disse...

um senhor com H grande!

quarta-feira, setembro 15, 2010  
Blogger Luís disse...

E tu é uma mulher e uma menina tudo com mmmmms grandes ou pequenos conforme preferires e linda com L grande. Que brilhes em todas as tascas.

quarta-feira, setembro 15, 2010  
Blogger fallorca disse...

:)

quarta-feira, setembro 15, 2010  

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