18 outubro 2010

Estão a encher-vos de medo.
Que a vida pim sem eles era impossível
Que o mundo pum não ia perdoar
Que o embaixador da França zaz lhe puxou pela manga
E sussurrou parbleu o orçamento
Qual orçamento
Tem de passar claro absolument.

Estão a paralisar-vos com o medo
Que os comentadores chutt a toda a hora
Em doses letais pof vos injectam
Estais quase mortos plim mas a seguir
É que vos vai faltar calor e agasalho
E o pão balalão vai minguar

Encharcados de medo
Paralisados flop pela aranha de turno
Tudo esperais traz e mudos aceitais
A miséria catrapaz e a estúpida vida
Que é a sorte que essa gente
Vos destina

E é então pum quando tudo parece
Para mais mil vrrum anos resolvido
Que o Rui chegou e sabia ainda a fórmula
Que assustava os ratos na esplanada
E dos carros topo de gama encurralados
A gasolina ou o mijo já escorria

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6 Comentários:

Blogger siceramente disse...

ahaha! eu não tenho medo! :P

segunda-feira, outubro 18, 2010  
Blogger blue disse...

dizes o que também penso. obrigada por o dizeres tão bem.

terça-feira, outubro 19, 2010  
Blogger dromofilo disse...

Nem mais, porque "a beleza é uma espécie morta".

terça-feira, outubro 19, 2010  
Blogger Tabaleao disse...

que engraçado... ontem, sem saber de nada disto fiz isto na brincadeira:

http://www.facebook.com/ana.pacheco1?v=box_3#!/note.php?note_id=159464150753880

quinta-feira, outubro 21, 2010  
Blogger Maria José Vitorino disse...

Poema do O´Neill, eterno e ácido, interno e anti-plácido, certeiro e atento os futuros. Poeta. Pum!
Bela escolha, aproveitei e colei no lerdo ler, para ficar com mais vagar para o que for preciso.

sábado, outubro 23, 2010  
Blogger Maria José Vitorino disse...

olha lá Luis, isto é do O'Neill ou teu à maneira dele?

domingo, outubro 24, 2010  

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