29 maio 2009

AFIXAR MULTA. Em 29 de Junho de 1953

28 maio 2009

SUSPENSÃO 2 dias (1.10.1952), 1 1/2 dias (28.5.1953)

27 maio 2009

Por ter partido, por falta de cuidado, 6 travessas nº 9 Colonial FC 1002. Em 2 de Março de 1951

26 maio 2009

Exmo Senhor Administrador, Esta opª. merece ser castigada. Em 19 de Junho de 1950

25 maio 2009

Comunico a V.Exª que a operária ---- está constantemente a conversar. Fábrica, 9 de 6 de 1949



Se Portugal fosse um país a sério...



Já há muito tempo que José Pacheco Pereira teria assumido a evidência que o PSD/PPD é parte do problema.

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24 maio 2009

Vital, o presunto ibérico e o Inatel



Zapatero esteve em Coimbra na campanha dos socialistas. O jornal descreve o entusiasmo dos socialistas de Coimbra, esclarecendo que à porta do pavilhão estavam camionetas de Setúbal, Castelo Branco, Leiria, Porto e Braga. As camionetas de campanha são uma imagem que faz a reconfortante ligação ao passado. Antigamente levavam os apoiantes da província ao Terreiro do Paço. Agora fazem o périplo da campanha de Sócrates. Um militante declarou que já estivera em Lisboa, Espinho e Guimarães. Para assegurar a equidade o Inatel socialista podia distribuir estes excursionistas pelas várias campanhas. Além do mais, as declarações aos jornalistas destes militantes de camioneta são sempre uma fonte de curiosidade sociológica e o efeito é muito semelhante ao que Eduardo Cintra Torres descreveu nas entrevistas que Bruno Nogueira selecciona para introduzir os sketches dos Contemporâneos - “ a vox populi (…)questiona a seriedade das coisas da vida”.

Vital Moreira continua infatigável no seu papel , aquilo a que Edward Said chamou de “elasticidade servil para com o seu campo”. Vital não esquece que é o pretexto de esquerda na campanha socialista. Como o seu secretário geral segrega ideologia de direita com a naturalidade com que a saliva se lhe acumula nos cantos da boca, a protestada pertença à esquerda de Vital soa forçada naquela exibição de efeitos especiais, loas ao poder e fatiota de Beverley Hills. Então Vital inventou uma designação para a outra esquerda, a que recorre sempre que as câmaras lhe dedicam algum espaço: chama-lhe radicais. Confortado com os sacramentos da esquerda não-radical , Vital sente-se bem, o que constitui outro critério para os eleitores terem em conta no momento de votar. Ou de não votar.

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CASA DO CORVO ... gomma em caixas e pacotes em pedra e em pó



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23 maio 2009

artigos aconselhados pelos mais modernos progressos da sciencia

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22 maio 2009

DIPLOMAS DE HONRA ~~~ Expções de Pomologia de 1900 e 1903

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21 maio 2009

Fábrica Social

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Da extinção


Adrian Johson



De manhã, quando estão alerta os neurónios dedicados à metafísica, passo por gente que não conhece a família da província e ignora como viveram os avós- aliás não tem como dizê-lo porque deixaram de ter Língua e Literatura, ou simplesmente língua e literatura, nos currícula escolares. Gente que manda abater os plátanos porque o cotão prejudica o pique-nique anual, que não ouvirá nunca o canto do vento nos ramos mais altos dos ciprestes, nem se espantará com as cores dos liquidâmbares. Há alguns anos, ouço dizer, a nossa espécie quase se extinguiu. Reduzida a dois mil africanos; tantos quantos os que morrem por ano às costas de Espanha, sob o olhar espantado dos votantes do Parlamento europeu, habitantes do espaço Schengen e residentes temporários dos campos de concentração do Verão mediterrânico. Quase se extinguiu, há 130.000 anos, e desejo agora ardentemente que se tivesse extinguido, nesses anos em que outra coisa era ainda possível, a partir de outro primata, ou réptil, ou de um animal do mar. Ou que venha agora a morrer, de excesso de perímetro abdominal, empapado em colesterol, ignorante como no primeiro momento, sem saber quem foi Elisabeth Costello ou Peter Singer, a bisavó descalça ou o senhor de barbas que está ainda na parede da sala.


(O canto do vento nos ciprestes é o título de um livro de Maria do Rosário Pedreira; Os liquidâmbares de Serralves foram celebrados pelo blog Dias com Árvores e podem ser encontrados no livro À Sombra de Árvores com História de Paulo V. Araújo; Maria Carvalho e Manuela Ramos, ed. Gradiva)

20 maio 2009

A MELHOR NO GÉNERO EM COIMBRA //\// torrefacção rapida pelo ar quente e moagem de café a vapor

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O Cingalês e o Tâmil




Uma carnificina pôs termo à guerrilha tâmil e normalizou o Sri Lanca. O exército regular do Estado, da maioria cingalesa e budista, varreu as últimas bolsas dos gloriosos tigres tâmiles. Mais uma vez será servido às crianças de todo o mundo, nos horários nobres, um corpo carbonizado, desta vez com a identidade devidamente comprovada pelo ADN. As famílias fecharão os olhos e não chegarão a ver os despojos de Velupillai Prabhakaran , como não viram as moscas na face de Savimbi, o corpo cheio de pulgas de Saddam, o líder curdo Ocalan atraído a uma armadilha , legalmente drogado e torturado, o corpo desmembrado de Najibullah exibido à chegada dos taliban a Cabul.
A Rússia e a China cumpriram o seu papel, neutralizando nos fóruns internacionais as débeis forças que porventura acalentassem a presunção de regular pacificamente o conflito. Mesmo em tempos de Obama quase nada resta daquilo a que Pacheco Pereira chamou uma vez, com desdém, o olimpianismo e era afinal o espírito da Sociedades das Nações, de concertação pelo diálogo, saído da Segunda Guerra Mundial. O Ceilão de amanhã terá a minoria étnica tamil acantonada em campos de detenção, seja qual for o nome com que estes sejam designados. Depois da Europa, do Médio Oriente, da África, a separação étnica prossegue o seu trabalho. Desta vez à mão do budismo, a mais pacífica das fés, nem sequer monoteísta. Estamos sempre a aprender. Ou a poder aprender. De facto fechamos os olhos, piedosamente. Os nossos governos hão-de pedir um rigoroso inquérito.



Luís Januário
opinião pedida pelo jornal i e não publicada

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19 maio 2009

Typo das escolas que os armazéns grandella mandaram edificar



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18 maio 2009

O aniversário do Cristo do Cerejeira




Depois da canonização de Nuno de Santa Maria levaram a Senhora de Fátima ao Cristo Rei.
O Cristo Rei de Almada é uma criação do cardeal Cerejeira, um pastiche do Redentor do Corcovado que o cardeal quis trazer para Almada. Muitas destas idiossincrasias devem ter acontecido, ao longo dos tempos . Erigir a Tour Eiffel em Xabregas, o Arco do Triomphe no Rossio, as cataratas do Iguaçu em Vil de Moinhos, Lurdes na Cova da Iria. Sucede que o país era uma ditadura e o ditador o amigo do cardeal. O monstro cresceu ali, virado para a exposição do Mundo Português, um símbolo do mau gosto de um povo sem apego à cultura nem à liberdade.
Agora quiseram comemorar. Numa arriscada sobreacumulação simbólica quiseram juntar a senhora de Fátima ao Cristo Rei. A Igreja Católica não resiste a este folclore. Lá está ela, como a estátua, de braços abertos para tudo o que cheire a bafio.

O cardeal oficiante, o Midas do Vaticano, o que transforma em santidade tudo em que toca, falou de paz. Parece que o Mostrengo foi levantado em cumprimento de uma promessa dos bispos portugueses. Eles pediram a Deus que salvasse Portugal da guerra. Em 1940 o nazi fascismo ocupava a Europa, bombardeava a Inglaterra, perseguia implacavelmente os judeus, e o país entrava no décimo quarto ano de suspensão das liberdades. Os bispos portugueses não pediram a Deus para que a barbárie fosse derrotada. Fizeram um pedido privado ao seu pequeno deus nacional, que poupasse Portugal.
Eu respeito a gente simples que se reúne em Almada. E respeito a sua fé. E defenderia, até à última consequência, o direito à celebração dos seus rituais . Mas irrita-me que chamem paz à capitulação e à hipocrisia estratégica . E que tentem reabilitar a história com estórias mal contadas.

17 maio 2009

Carta à Ordem dos Médicos e ao Senhor Professor Doutor


August Sander

Exmos Senhores Prof. Doutores

Nos últimos tempos sinto-me cada vez mais homem. Dei comigo a ver uma tourada, a da TVI, ao lado do senhor Moita Flores. Não senti nada pelo touro e só não gritei por uma orelha porque, sem rotina do espectáculo, não percebi exactamente o momento adequado para o pedido. Inscrevi-me para o jantar da vitória no tetracampeonato, aqui na terra, e que conta com a presença do senhor Presidente. Comprei o Playboy, que traz essa coisa excitante que é a Claudia Jacques nua. Assinei a petição do senhor Diogo Feyo e da senhora Dona Maria de Belém Roseira contra os preservativos na Escola. Preservativos, a bem dizer, em parte nenhuma, a bem dos orgasmos que tanto preocupam a sexóloga dominical do Público (mas isso é outra história). Sou a favor de um dress code para as secretárias inspirado no Burka, um político inglês que o senhor Espada e o senhor embaixador Cutileiro em boa hora difundem entre os aborígenes lusos.
Encontrando-me eu neste estado, e não sendo de orientação primária, solicito a V. Exas se dignem reorientar-me no sentido de poder recuperar alguma feminilidade. Conhecendo a taxa de sucesso de V. Exas. julgo que a terapêutica não me faria mal e permitiria que alguma janelita que se fechou para mim nos últimos tempos, de novo deixasse entrar um pouco de luz.

De V. Exas atentamente

O Acima Assinado



Num texto desta semana, dois psiquiatras portugueses---um deles Presidente do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos (OM)--referiram a terapia cognitivo-comportamental para “mudar” a orientação sexual e o dirigente da OM falou em “reenquadrar a identidade de género e as opções de relacionamento” e distinguiu “homossexualidade primária com cunho biológico marcado e homossexualidade secundária” para justificar a intervenção médica em homossexuais.

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15 maio 2009

Explendido Salão d'Inverno ~ Installações Electricas e Ascensor

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11 maio 2009

A Rosa enfim


Keith Arnatt, Self-Burial (Television Interference Project), 1969


Agora ela veio de vez, a Rosa, Rosaarosa.

Campanha Eleitoral

Nesta campanha faço serviço público. Trato da imagem dos candidatos. Declaração de interesses: quero que percam. Que sejam derrotados. Que sofram nas urnas, forma menor de sofrimento. Mas que sejam derrotados pelas ideias e não por erros menores, que os assessores de imagem tinham por obrigação prevenir. Se lerem estas notas façam bom proveito.

Ao Senhor Vital Moreira.

Quando fizer campanha com o seu secretário-geral, e este for interpelado, não olhe para ele. Olhe para a câmara. Nós sabemos que aquilo que diz o secretário-geral é importante, verdadeiramente importante. E que o candidato Vital não conta muito. Mas não precisa de demonstrar essa atenção expectante, de pupilo engraxador. Continue a olhar para a câmara. A câmara representa o povo. Os espectadores. Os eleitores. V. Exa. não é candidato a presidente da Junta de Avelãs de Caminha. Vai ser o primeiro deputado europeu de Portugal, como diria D. Duarte de Bragança. Mesmo que de facto esteja interessado em ouvir e perceber o seu secretário-geral, segure o maxilar, modere esse seu interesse fascinado. Pode pedir a gravação do evento. Telefonar à Eduarda Maio. Ou esperar pelas Obras Completas.

Ao Senhor Jerónimo de Sousa

Deve V. Exa. moderar a convicção dos seus abraços aos assistentes dos comícios. A campanha está no começo, o partido a crescer e nem todos são camaradas entre os jerónimos.

Ao senhor Paulo Rangel

Não volte a fazer campanha em pinhais quase desertos, rodeado de gente que lembra madeireiros, pré-incendiários e agricultores expulsos da CAP. Sob o ponto de vista televisivo é feiíssimo e desperta nos eleitores a síndrome do capuchinho vermelho.

Ao Senhor Francisco Louçâ

A propósito da Bela Vista citou V. Exa. o bispo de Setúbal. E citou bem. Porque foi que, ao cruzar os olhos com os meu s amigos, em todos vi a maligna luz que se acendia e parecia dizer que mais depressa votariam no bispo de Setúbal que em V. Exa.?

Ao Senhor Paulo Portas

Nada a dizer. Adorei a gola levantada da camurça de V. Exa. E que bem pendia com as caçadeiras de canos cortados, o esmalte dos rifles, as suíças dos armeiros, enfim …tudo.

Grossarias, Lonas e Saccaria

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Diário da gripe em Ricardães

Parece que houve um novo caso de gripe . Mas não foi bem um humano. Uns relatos referem-no como um octogenário. Outros um idoso. Como já se sabia os idosos são seres que existem em campos de lazer ou nas notícias de morte por atropelamento. Que um deles, indiferente aos nossos avisos e aos esforços da Saúde 24, tenha caído doente, não devia manchar as nossas estatísticas. Tem que se criar um factor de ponderação para casos destes.

09 maio 2009

porque nos robustecem sem prejudicar a saúde





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08 maio 2009

** Sociedade de Mercearias e Farinhas Limitada *** Fábricas Triunfo **





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07 maio 2009

|| Electricistas e Oculistas |||| COM para-raios || SEM para-raios ||| Ramos & Silva ||



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Ser Socialista hoje





O que é ser socialista hoje? Numa sociedade sem militantes, sem activistas, o que é ser votante do Partido socialista. Vejo os noticiários, a campanha eleitoral e o que já chamaram o holocausto dos porcos ao ritual do lombo. Gente à volta de mesas de jantar, a felicidade a brilhar na fronte dos que conseguiram lugar na mesa dos dirigentes nacionais, as senhoras que gravemente abanam a cabeça à luz das câmaras, os filhos já espigadotes. Quem é esta gente? De onde vêm? Em que acreditam? O que defendem? Orgulhar-se-ão com Manuel Pinho? Vibrarão com Santos Silva? Retesarão os bíceps com Vitalino? Confiarão em Sócrates? Serão os familiares dos autarcas? Os candidatos à direcção do Centro de Saúde , os directores executivos das ACES, os coordenadores das Comissões de Coordenação, uma personalidade do conselho estratégico do Fundo de Apoio à Inovação, o secretário do SETCOM, o presidente do Conselho Directivo do Hospital, o vogal da ADENE , a senhora administradora delegada, o encarregado da Promoção de Eventos, o assessor jurídico da ASAE? Haverá entre eles um socialista? Um que leu Fourier em novo e se emocionou? Ou que acha que o mercado regulado, com serviços públicos de qualidade e boa educação, dará aos homens com qualidades acesso aos créditos do QREN?
Os estudos de consciência propuseram-nos o desafio de pensar como um morcego. Como será o mundo morcego, sentido a partir da percepção morcego, ouvido pelo morcego, reconstruído a partir do córtex morcego. Podemos imaginar o mundo do eleitor socialista, dos adeptos de Coelho e Vitorino, dos que vão ao Freeport como à Festa do Avante, dos que comemoram a vitória de Sócrates como o Tetra na Avenida, somos os maiores. Em nome da democracia continua o sacrifício dos inocentes. Acreditamos no lombo de porco, no bacalhau à Brás, no arroz doce e na mousse, acreditamos no vinho da Bairrada, na Joi de laranja, no dia simplex em que o vento nas eólicas soprará para todos nós.

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06 maio 2009

O Estado e as coisas



O Eduardo Pitta interroga-se sobre se Paulo Rangel irá federar todas as sensibilidades da direita. Fico perplexo. Li os jornais, vi o presidente da Comissão Executiva da aicep, um alto quadro do Estado, um aparatchik do Ministério da Economia e Inovação entrar na campanha eleitoral espaldando Pinho, o Ministro que nadou com Michael Phelps. E quem é este presidente da aicep: Basílio Horta. Ex candidato da direita contra Soares, ex dirigente do CDS. Agora é um apoiante objectivo do Partido do governo contra Paulo Rangel. Veio a terreno corrigir Rangel, o que, como este salientou, é inédito, um excesso de zelo, uma atitude que ficaria bem à Margarida da DREN mas que espanta no Presidente de uma Comissão Executiva de um organismo cujo organigrama daria de comer a mil desempregados. Quem federa quem? Quem federa como?

/=\ Fachadas Poente e Sul \=/







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Diário da gripe em Ricardães



Para cumprir o Plano de Contingência a direcção da ACE criou uma Comissão de Crise (para desenvolvimento das medidas de detecção e contenção da gripe). Além do senhor director do Hospital, do senhor director Clínico, do senhor enfermeiro director, do senhor director da Urgência, do senhor padre de Ricardães, do presidente da Junta, da dona Isménia da Secretaria e do vereador da Saúde, que é enfermeiro, integra o Gestor do Risco, o Gestor da Informática, a senhora directora da Farmácia, o médico do trabalho e os membros da Comissão de Infecção. A comissão não funcionou no fim-de-semana porque já tinha uma excursão combinada ao Politeama com jantar-concerto no Papa Tudo, o maior restaurante do país. Mas agora o executivo da Comissão de Crise, a bem dizer, o médico do trabalho e a menina Isménia, têm uma reunião diária em que lêem as directivas do GOJFS e as aplicam esforçadamente à realidade local.
Ontem foram dados passos, no cumprimento da directiva 26/GQJFS, para formar o Sistema de Prestação de Apoios Informatizados aos Meios de Combate à Gripe (SPAI).
As coisas estão a correr bem aqui em Ricardães. Alguma gripe que venha pode estragar o nosso trabalho, mas não será por falta de previsão.

05 maio 2009

Exmo. Sr. N'um momento de crise como este que o nosso Paíz está atravessando, crise que só poderá ser debelada pela estreita cooperação de todos os

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Pampulha ~ casa de encaixotamento ||| Triunfo ~ salão de embalagem





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A gripe suína mexicana A (H1N1)

Os porcos eram mexicanos. Os doentes são mexicanos: 590 dos 1124. Os mortos, todos os mortos, são mexicanos. Enquanto 21 países têm algumas áreas com pessoas doentes, o México, todo o país, foi declarado zona de epidemia. A gripe A (H1N1) pode ser uma pandemia decepcionante. Mas é mexicana.

Diário da gripe em Ricardães


Ontem, como tivémos de tratar pessoas doentes, não tive tempo para a gripe nem para o Diário da Gripe.

04 maio 2009

Bolachas e Biscoitos a Vapor de Eduardo Costa


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Diário da gripe em Ricardães

Stay home if possible when you are sick. Visit www.cdc.gov/h1n1 for more information.

Temos um caso. Um não-caso. Uma infecção sem doença. Tudo na linha dos brandos costumes. A nossa chefe teve uma seta para cima no Expresso pela maneira como está a gerir a crise. Qual crise?

03 maio 2009

Singularidades de Oliveira



No genérico, Leonor Silveira tem a face cortada. O rapaz Macário nunca a fita. A rapariga loura veste-se horrivelmente e a mãe é uma mulher seca e inexpressiva. No serão em casa do notário muito rico, Luís Miguel Cintra lê dois poemas de O Guardador de Rebanhos. Quando evoca a rapariga loura, Macário só sabe dizer que ela é fresca e tem um adorável leque chinês. A rapariga é ousada. Dá a mão no momento em que é apresentada. Mas o beijo decisivo é elíptico e de pezinho levantado. Não se percebe bem se o homenageado é Eça- alguns diálogos são pobres – ou o senhor António Ferro do SNI. Macário trata a mãe de Luísa por Senhora Dona Vilaça. O episódio do desaparecimento da peça de ouro durante o jogo de cartas é contado de forma desastrada. O plano final é surpreendente. Vale a pena reler Eça:


Deram alguns passos na rua. Um largo sol aclarava o génio feliz: as seges passavam, rolando ao estalido do chicote; figuras risonhas passavam, conversando; os pregões ganiam os seus gritos alegres; um cavalheiro de calção de anta fazia ladear o seu cavalo, enfeitado de rosetas; e a rua estava cheia, ruidosa, viva, feliz e coberta de sol.
Macário ia maquinalmente, como no fundo de um sonho. Parou a uma esquina. Tinha o braço de Luísa passado no seu; e via-lhe a mão pendente, ora de cera, com as veias docemente azuladas, os dedos finos e amorosos: era a mão direita, e aquela mão era a da sua noiva! E, instintivamente, leu o cartaz que anunciava para essa noite «Palafoz em Saragoça ».
De repente, soltando o braço de Luísa, disse-lhe baixinho:
– Vai-te.

# armazem de chá e café # A DELICIA # fabrica a vapor de chocolates #


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02 maio 2009

Nós, os melgacianos

Sócrates foi assobiado em Melgaço quando fazia campanha eleitoral. Sócrates disse que era normal em democracia. Já os insultos a Vital, não. Sócrates explicou que quem insulta Vital tem que pedir desculpas ao Partido Socialista. Peço já desculpas ao Partido Socialista.

Diário da gripe em Ricardães


Este vírus está a ser uma decepção. Parece o vírus da gripe endémica. Isto não é o H1N1. É o H0N0. Em Ricardães nenhum caso confirmado. Há um suspeito à espera do resultado às 20:30h TMG. Os ingleses telefonaram duas vezes mas foi o senhor Fonseca quem atendeu. O senhor Fonseca é o nosso segurança. E não percebe bem os recados dos ingleses. Mandaram um fax. O fax está no gabinete de crise e o gabinete de crise só volta segunda-feira. Não há horas extraordinárias para ninguém. O chefe mandou dizer que estava em reunião.


PS: Cara Neide. Aceito a sua crítica. Este diário está a ser actualizado com lentidão. Mas olhe que mesmo assim tem mais notícias que o site da DGS.

Preços sem competencia

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01 maio 2009

Diário da gripe em Ricardães


Não se passa nada. Está um gajo de prevenção para isto. O Vital, ao menos, encontrou a sua Marinha Grande. Mas nada da gripe A (H1N1)- não consigo, ao falar, transmitir com elegância este parêntesis. Apareceu um rapaz que declarou que a namorada o abandonara no México. Mas não tinha gripe. Nem tosse, nem febre,nem dores musculares. O Chefe disse que não devíamos forçar os critérios mas houve quem achasse que bastava a conexão epidemiológica e o facto de o queixoso se sentir doente. Ao fim de seis horas de hesitação o serviço telefónico Saúde 24 não validou o caso. Agora chegou o Coordenador geral do Gabinete da crise em Ricardães, que tem contactos muito bons no governo, e disse ao chefe:
- Porra, parece que o Laboratório Central do Estado não tem condições para isolar o novo vírus.

O 1º Maio { [ é(ra) vermelho ] .e. [ de luta na rua ] }

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