Boa Sorte Elisabete Jacinto

Je meurs sans mourir nuit et jour,
Et sans voir la main qui me tue:
Destins qui m'en donnez l'amour,
Pourquoy m'en ostez vous la vue?
Ce qui reste n'a point d'appas;
C'est peu que de voir tout quand je ne la voy pas.
Le Ciel de mon aise jaloux
Se plaist en mon inquiétude;
Je fuy les objets les plus doux;
La Cour m'est une solitude,
Je préfère à tous vos appas
Les ombres de la nuit & celles du trespas.
"Recordar parece-me muitas vezes uma coisa estúpida. Faz-nos a cabeça pesada, tonturas, como se não olhássemos para trás pelas vias do tempo passado, mas caíssemos ao chão de uma dessas torres que se perdem nas nuvens."
“Vi muitos desertos e, na América Latina, vi o deserto extraordinário que se estende ao longo da costa peruana de Lima até ao Chile, uma faixa muito estreita entre o maior oceano do planeta e a maior cadeia de montanhas. Paradoxal, este deserto. Nuvens enormes são sopradas pelo vento constantemente, sem deixar uma única gota, guardando tudo para deixar cair atrás das montanhas. (…) ”